Ó lua distante, toda da tua beleza
São sorrisos de tristeza!
Por ti morro, quantos falsos beijaram,
Quantas almas em graça ficaram!
Quantos anjos acabam sem voar
Para que ficasse vosso, o luar!
Será a lua? Tudo é a lua
Se a porta não é a rua.
Quem quer soltar a verdade do poeta
Tem que atravessar os enigmas da descoberta.
Ele ao céu a esperança e a certeza confiou,
Mas dele é a alma que a folha decifrou.
Sem comentários:
Enviar um comentário